10 de julho de 2015

Cheiro da Morte


Hoje pela manhã havia um urubu pousado na torre da igreja. 
Possivelmente tenha sentido o cheiro podre daqueles que ali, confessam seus pecados.
De um lado o cheiro daqueles que, voluntariamente, morrem um pouco a cada dia diante do altar para que, de alguma forma, possam renascer em Deus e de outro, o cheiro daqueles que são massacrados diariamente pela religião, como um sacrifício obrigatório, para que encontrem (querendo ou não) a sua "salvação".
Debaixo da torre da igreja, seja como for, emana o cheiro da morte.

Marininha L.

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